sábado, 29 de janeiro de 2011

diálogos poéticos...

CAÇADA

a fêmea devora
a presa
com o olhar
voraz

a fêmea ferve
o sangue
da presa
para atacar

a fêmea penetra
o cerne do ser
que se rende
arde
queima
morre
e se refaz


(Idalina de Carvalho, em MEANDROS. pg. 20)



fêmea em seus andros me encontrei...
caminhei sem temor a vista
me entreguei a fêmea
com desejo de ser e estar,
renascí em climax,
um diálogo intenso,
toquei o cerne do ser,
por exato,
terno, profundo.
é úmido e gostoso
eu vibrava com teu diapasão...

Heberle  Babetto

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