Adoro a dança do teu ventre,
em turbilhões colaterais.
De sangue, suor e em em profundo delírio
Fluem abundantemente sob a pele.
Em teu ventre livre,
Sinto a presença do desejo,
Retorcendo-se em curva insólita,
se debatendo em perene
mas fugaz harmonia,
é a cabala do teu desejo que se mostra
na flor da tua pele.
ouço a cartilagem estalando
ao som da tua volúpia
em pleno movimento do teu gozo,
tu se derrama impassível,
diante da vida
sem medo,
sem culpa,,
nem piedade...
é pura compaixão,
amar e ser amado,
em plena avenida
em pleno turbilhão,
encontrando a serenidade...
e o silêncio dos corpos,
quando a alma finalmente fala.
e se cala...
heberle babetto 13 abril 2007
Nenhum comentário:
Postar um comentário